Que
deixou a alma se aventurar...
Se
encantar...
Que
hoje sente a brisa da noite a olhar
para
o céu sem mais sonhar...
Que
se embriaga com o cheiro da terra...
Que
suas mãos tocam como uma canção...
Que
sai do chão o sopro da vida...
Que
houve seu coração sozinho...
Que
vive lembranças de uma reserva
de
memórias incontroláveis...
Ressurgidas sem razão...
Abençoada
pela madrugada...
Sem
temer o silêncio...
Solitária
Mulher...
Com
a experiência de uma bela solidão...
Se
distância de novas afinidades...
Não
se deixando recortar do grande mistério da vida...
Que
tudo contém...
E...
Que
tudo é vazio...
Sua
liberdade maior são seus pensamentos e desejos...
Suas
convicções e percepções...
E
o extraordinário sentido em amar...
É
a sua mais bela viagem...
Sem
perceber que é longa...
Sem
destino e sem parada...
Solitária
Mulher...
Que
hoje tem a certeza que não
pode
mais sonhar sozinha...
Mesmo
transformando tudo em mais simples...
Não
sabendo explicar o mundo...
Nem
por que sente tanto seu coração...
Não
admite ser mais uma personagem
destes
roteiros criados...
Quer
continuar escrevendo sua história...
Quer
dá beleza ao seu final...
Solitária
Mulher...
Que
está chegando perto da consciência do ser...
Que
se acostumou em admirar os rochedos...
Encontrando
consigo mesma...
E...
Vencendo
as diferenças...
Que
sempre acredita numa nova aurora...
Buscando
beleza na simplicidade...
Enxergando
uma porta aberta no céu...
Refletindo
alegrias...
Mesmo
assim...
Sofrendo
e vivendo, só por amor!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário