quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Antes de tudo...





A água que sempre fervia...
Com o soprar dos ventos esfria...

Ninguém pode olhar e sentir a realidade do outro...
Todos realizam a sua encenação essencial...
Não é uma crítica simplista...
É sou uma denúncia...

Todos os pseudos atores e cantores...
Encenam quando o ambiente é propício...
Camuflam seu ego com siluetas negras...
Vestidos com roupas brancas...

Utiliza do coletivo amoroso e apaixonado...
Não se deixando ser descoberto como ser...
Mas sempre deixa janelas abertas...
Onde triunfa as velhas visões...

Somos como todo o mundo...
O que diferencia é o talento da grande ideia...
Que começa pelo respeitar a qualidade individual...
A ternura que se cultiva pelas afeições sentidas...
O sentir ou ser um ser musical...

Antes de tudo...
Pensava eu...

A pessoa de quem eu viesse a gostar...
Vivenciaria a minha amorosidade...
Sentiria a minha paixão e dedicação...
Abrangeria também com os mesmos sentidos...

Mas NÃO...
Não é verdade este pensamento...

Eram sós sonhos da minha velha adolescência...

Mas...

Existe graça em tudo isso...
Uma graça que admira a vida imensamente...
E dá significado a uma paixão total...
Que cria e elimina os medos...

Como é possível ter medo de amar?
Se amar é o que nos faz viver...

Com uma gentileza excepcional...
Que talvez não seja mais minha...

Vou te dizer...

_Sinto-me ainda uma grande menina!!!

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