quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O que a vida possa me conceder...




Sei que não vou conseguir transmitir a felicidade
que sente a minha alma em lhe sentir
um pouco mais perto...
Mas...
O que sempre esperei da vida...
Foi amar e ser amada mesmo que a esperança e
a existência desapareçam...

Não permito mais que o céu me dê asas...
Guardarei-te como o tesouro da minha existência...
Espero ser justa para comigo e para
com aquele que se parece ser meu amigo...

Acredito que...
O que sinto não deve ser muito invejável...
Muito menos cobiçado...

É algo que só está no meu coração...

Tudo que o mundo poderia fazer por mim...
Senti que o mundo era você...

Acreditei que tudo era possível...

Foi difícil escutar o teu silêncio...
Você transpassou a minha alma...
Sinto-me entre a agonia e a desesperança...

Meus sentimentos são tão preciosos...
Que não morreram...
Meu coração agora não é só seu...
É muito mais meu...

Meus pensamentos e planos sempre foram bonitos...
De repente me vi horas e horas de solidão e meditação...
De tristeza e insignificância...

Caminhei insegura os dias que passavam...
Mas voltei...
E segurei o meu destino...
Com rédeas fortes...

Sinto a obrigação de me conter...
Para decidir para onde irei...

Quero voltar a sentir uma felicidade esmagadora...
Um amor que não devora...
Uma alegria de viver...

Esta luta interior...
Vai-me tirar a necessidade absoluta...

Quero o sossego e a solidão do meu mundo...
Quero constituir a minha cura...
Não quero incomodá-lo...

Não quero protestar sobre nada...
Menos ainda lamentar...

Eu só quero uma dádiva celestial...
Que me prepare para imortalidade...
Com a felicidade que a vida
possa me conceder...

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